Diário do Alentejo

Hospital de Évora transfere doentes para novo equipamento

09 de janeiro 2021 - 20:25

O equipamento de apoio que a Câmara de Évora cedeu ao hospital da cidade para a instalação de infetados com o vírus da covid-19 recebeu este sábado os primeiros doentes. A fonte do Gabinete de Comunicação de Marketing do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) indicou que os primeiros três doentes foram transferidos hoje de manhã do edifício hospitalar para este espaço.

 

Uma equipa multidisciplinar do HESE, constituída por médicos, enfermeiros, assistentes operacionais e assistentes sociais, vai prestar os cuidados aos doentes transferidos para o equipamento municipal. A presidente do conselho de administração do HESE, Maria Filomena Mendes, já explicou que os “doentes das enfermarias do hospital que não necessitam já de cuidados hospitalares ou que necessitam de cuidados limitados vão aguardar a alta hospitalar neste espaço”.

 

Arrendado pela Câmara de Évora, o pavilhão onde vai funcionar o equipamento municipal de apoio a doentes covid-19 situa-se na zona industrial da Horta das Figueiras e recebeu, no mês de dezembro, obras de adaptação, desenvolvidas pelos serviços municipais.

 

O município alentejano precisou que esta estrutura é composta por três alas, num total de 34 camas numa fase inicial, mas que poderão chegar às quatro dezenas, dispondo ainda de refeitório para doentes, lavandaria e balneários.

 

Os profissionais de saúde e o pessoal auxiliar também têm à sua disposição várias zonas de trabalho, um espaço de refeições e uma zona de descontaminação. De acordo com o município, a operação foi coordenada pelo Serviço Municipal de Proteção Civil em articulação com o HESE, mas os cuidados de saúde serão prestados pelos profissionais de saúde do hospital e sob sua orientação.

 

Este equipamento foi o segundo que a Câmara de Évora criou como resposta à pandemia do novo coronavírus, depois da instalação de uma estrutura semelhante na residência universitária Manuel Álvares, e significou um investimento a rondar os 75 mil euros, adiantou.

 

Devido ao aumento de casos de covid-19 na comunidade e à consequente subida do número de óbitos, o HESE teve necessidade de ampliar a capacidade de armazenamento da morgue do hospital. Neste sentido, indicou o HESE, a capacidade foi aumentada no passado dia 28 de dezembro, com “recurso a câmaras frigoríficas colocadas em espaço hospitalar”, em articulação com a Proteção Civil e o Ministério da Justiça.

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