Diário do Alentejo

Aberto concurso para direção do Museu de Beja

17 de julho 2020 - 15:00

O aviso de abertura do concurso para a direção do Museu Rainha Dona Leonor, em Beja, foi publicado em Diário da República pela Direção Regional de Cultura do Alentejo (DRCA).

 

O procedimento de seleção internacional, para o provimento das funções em regime de concessão de serviço de três anos, decorre pelo prazo de 30 dias úteis a contar a partir de terça-feira, data em que será publicitado em português e inglês na Bolsa de Emprego Público, na página eletrónica da Direção Regional de Cultura e em órgãos de comunicação nacionais e internacionais.

 

A futura direção do Museu Rainha Dona Leonor terá um orçamento estimado em mais de 1,6 milhões de euros. Este valor inclui a obra de recuperação do edifício, classificado como Monumento Nacional, no valor de cerca de 1,2 milhões de euros, financiados em 75% pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), cabendo o restante valor ao município de Beja (80%) e à DRCA (20%).

 

O orçamento anual inclui, ainda, uma estimativa de 40 mil euros para programação e 47.300 euros de orçamento de investimento, além de um orçamento de funcionamento que engloba cerca de 345 mil euros em receitas de impostos, perto de 22 mil euros em receitas próprias e 57.000 euros em mecenato.

 

O cargo tem uma remuneração mensal de 2.621,68 euros, acrescida de um suplemento de 195,37 euros para despesas de representação.

 

O júri de seleção e avaliação das candidaturas será presidido pela diretora regional de Cultura do Alentejo, Ana Paula Amendoeira, e terá como métodos de seleção a avaliação curricular dos candidatos, a proposta de projeto e abordagem cultural e artística a implementar na unidade orgânica, que inclui a carta de motivação para o desempenho do cargo, além de uma entrevista profissional de caráter público.

 

Segundo a página da Direção-Geral do Património Cultural, o museu, também designado Museu Regional de Beja, está instalado desde 1927 no Convento da Conceição, fundado em 1459 pelos infantes D. Fernando e D. Brites.

 

O espólio da instituição inclui uma “riquíssima panorâmica acerca da arte gótica, manuelina e barroca, expressa na arquitetura, na ourivesaria, na azulejaria, na pintura, na estatuária ou na talha”. O museu tem também um núcleo de pintura, “composto por obras de mestres portugueses, espanhóis e holandeses, a secção lapidar, e a secção de Arqueologia, centrada essencialmente no período romano, muito rico nesta região”.

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