A Feira Anual de Cuba, que neste ano comemora 89 edições, teve início ontem, quinta-feira, e prolonga-se até ao próximo dia 2 de setembro, segunda-feira. Depois do concerto de Maninho a abrir as festividades, o destaque de hoje vai para a Festa M80. Amanhã, sábado, será a vez de Álvaro de Luna subir a palco, com o domingo, dia 1, reservado à fadista Mariza.
O último dia do evento, segunda-feira, será animado pela banda 300 and Friends. Na passada edição do “Diário do Alentejo”, o presidente da Câmara Municipal de Cuba, João Português, referia que os cinco dias do evento seriam uma celebração da “identidade do seu povo”, assumindo-se, ao mesmo tempo, como um verdadeiro ponto de reunião “entre diferentes gerações de cubenses, proporcionando o reencontro de familiares e amigos”, que regressam à sua terra, “propositadamente, para este período de festa, com todo o significado e simbologia” que o mesmo representa”. O autarca assume também o orgulho ao “ver passar, de geração em geração”, o testemunho cultural.
“Os jovens do concelho esperam, ansiosamente, por esta altura do ano”. O evento, que é, “sem dúvida, o momento anual festivo mais importante e mais acarinhado pelos cubenses”, reveste-se, assim, de grande importância para a defesa da identidade patrimonial do território, através da “essencial” preocupação em manter e valorizar diferentes traços identitários.
“Para além da mostra e venda de produtos artesanais e da, imprescindível, presença do cante alentejano, a Feira Anual de Cuba promove, há mais de 20 anos, um dos produtos mais característicos da região – o pão –, trazendo até nós diversos produtores, vindos de vários pontos da região e do País”.
Como pontos altos do certame surgem a tauromaquia, com a realização de garraiadas, tourada à vara larga e a “tradicional corrida de touros à portuguesa”, mas também a realização, inédita, da primeira edição da Festa do Nosso Vinho, que irá juntar na Feira Anual de Cuba um conjunto de produtores, “que ali vão mostrar, e dar a provar, o que de melhor se faz no território, no que diz respeito a este outro produto tão típico”.