Num comunicado enviado ao “Diário do Alentejo”, o IP Beja explica que o protocolo assinado pelo presidente da instituição, João Paulo Trindade e pelo Diretor Nacional da PJ, Luís Neves, prevê “a implementação de projetos de investigação académica, técnica e científica; realização de provas de conceito de novas tecnologias aplicáveis à cibersegurança; cooperação no âmbito da realização de seminários, cursos e ações de formação que possam resultar num contributo de excelência para a cibersegurança em Portugal e numa melhor prevenção e investigação criminal e a implementação de ações que visem a prevenção e mitigação de ciberincidentes de segurança”.
A cerimónia de assinatura do protocolo ocorreu no final de uma conferência internacional sobre exploração sexual infantil e redes sociais que contou com a presença, para além dos peritos da PJ, de responsáveis da Interpol, Europol e Homeland Security. Na ocasião foram passados em revista “casos de sucesso” deslindados pela força policial de investigação portuguesa.
Projeto Fujitsu avança
A colaboração entre a multinacional Fujitsu, o IPBeja e a spin off bejense Sparkint, está a vançar. Neste momento já existe um espaço físico que se encontra em obras, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão (Estig), e foram adquiridos os equipamentos e servidores necessários à concretização do projecto. Tal como o “Diário do Alentejo” já tinha adiantado, a parceria entre a empresa japonesa e o IPBeja, assinada em maio durante o Simpósio de Segurança Informática e Cibercrime (SimSIC), prevê o desenvolvimento e a implementação de projetos de investigação aplicada nas áreas da cibersegurança e ciberdefesa, a promoção e comercialização de produtos e serviços desenvolvidos pelo UbiNet e a cooperação na realização de seminários e ações de formação profissional orientadas para empresas ou entidades públicas nas referidas áreas.