Diário do Alentejo

Iniciadas obras para parque e praia fluvial em Beja

27 de janeiro 2020 - 10:25

O Parque Fluvial Cinco Reis já está a ser construído junto a uma barragem no concelho de Beja e deverá abrir no próximo verão, com praia e equipamentos para atividades náuticas, desportivas e de recreio e lazer. As obras de construção implicam um investimento de 730 mil euros e o parque deverá abrir ao público "em julho ou agosto", disse à Lusa Paulo Arsénio, presidente da Câmara de Beja, a promotora do projeto, em parceria com a empresa gestora do Alqueva.

 

O parque vai "nascer" na envolvente da albufeira da barragem de Cinco Reis, que está situada a cerca de quatro quilómetros da cidade de Beja e faz parte do Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva. Segundo o autarca, o projeto será "uma mais-valia" para o concelho de Beja e permitirá "valorizar e aproveitar as tão boas condições" do espelho de água da albufeira e da zona envolvente para atividades balneares, náuticas, desportivas e de recreio e lazer. Por outro lado, o parque permitirá à população do concelho "usufruir de um espelho de água situado perto da cidade, muito agradável durante todo o ano e particularmente convidativo no verão", disse, lembrando que as atuais duas praias fluviais mais próximas de Beja estão "a mais de 50 quilómetros", ou seja, as de Amieira (Portel) e da Tapada Grande (Mina de São Domingos, Mértola).

 

O parque também poderá ser "mais um elemento para valorizar o potencial" do concelho de Beja "como destino turístico" e "atrair mais visitantes", acrescentou o autarca, segundo o qual será criada uma frente de praia fluvial com 265 metros lineares divididos por três bolsas de areia, um apoio de praia com receção, bar, instalações sanitárias e parque infantil, um embarcadouro e plataformas para atividades náuticas. Será também criada também uma zona de desporto e lazer com área arborizada, um circuito de manutenção, percursos pedonais e cicláveis, dois parques de estacionamento e circuitos interativos de visitação e pontos de observação dos valores naturais da zona, nomeadamente da avifauna aquática.

 

Paulo Arsénio lembrou que o projeto não fazia parte do programa eleitoral da sua candidatura à presidência da Câmara de Beja nas últimas autárquicas, surgiu de reuniões entre o município e a EDIA e "não era uma prioridade" do atual executivo municipal, que, no entanto, "avaliou" o projeto e, depois de assegurado e dividido o financiamento entre o município, o Turismo de Portugal e a EDIA, "entendeu que seria uma boa oportunidade" e decidiu avançar com a construção.

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