Diário do Alentejo

2,8 milhões para requalificar escola de Castro Verde

15 de janeiro 2020 - 16:15

As obras de requalificação da degradada Escola Secundária de Castro Verde, no Alentejo, vão implicar um investimento total de 2,8 milhões de euros. O projeto de requalificação da escola já foi aprovado pela autarquia ao abrigo de um acordo com o Ministério da Educação. O investimento prevê a recuperação e a modernização dos edifícios e vai permitir "resolver problemas graves" da escola, inaugurada em 1986, como infiltrações de água e frio em salas de aula e coberturas com amianto, diz António José Brito, presidente da Câmara de Castro Verde.

 

Ao abrigo do acordo entre a autarquia e o ministério, coube ao município elaborar os projetos de arquitetura e especialidades e assumir a posição de dono da empreitada e lançar o concurso público e adjudicar, consignar, fiscalizar e coordenar as obras. Após a aprovação do projeto em reunião de câmara, com os votos a favor dos três eleitos da maioria PS e a abstenção dos dois vereadores da oposição CDU, o município vai "avançar com os procedimentos necessários" para lançar o concurso público para adjudicar e consignar as obras.

 

O projeto vai decorrer em duas fases "dada a urgência das obras, sobretudo devido ao elevado nível de degradação dos edifícios", explicou, referindo que a 1.ª fase irá centrar-se no bloco de salas de aula e a 2.ª no edifício polivalente, na cantina e nos serviços administrativos da escola. Desta forma, vai ser possível "melhorar as condições de ensino, segurança, habitabilidade, conforto ambiental e acessibilidades e modernizar equipamentos e infraestruturas de apoio letivo" para "dar uma resposta adequada às necessidades, objetivos e características da comunidade escolar", frisou António José Brito.

 

O autarca disse que o município já apresentou a candidatura do projeto a um cofinanciamento em 85% por fundos comunitários, através do Programa Operacional Regional Alentejo 2020. Por outro lado, a câmara está em "negociações" com o Ministério da Educação para "consolidar o financiamento" dos 15% da comparticipação nacional, "sendo certo que a autarquia está disponível para assumir uma parte".

 

O autarca lembrou que, no início do processo de preparação da requalificação, em 2018, apontou-se para um investimento de 12 milhões de euros, mas, "entretanto, concluiu-se que a escola precisa de uma intervenção mais profunda" do que a inicialmente pensada. Por isso, o projeto elaborado e aprovado prevê "a intervenção profunda que a escola precisa" e um investimento maior do que inicialmente previsto.

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