Diário do Alentejo

“Corrida” no Alentejo deixa bombas sem combustíveis

09 de agosto 2019 - 15:45
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Vários postos no Alentejo não tinham combustíveis, hoje, sexta-feira, 9, de manhã, depois da “corrida” às bombas nos últimos dias com os automobilistas a fazerem fila e a precaverem-se mais cedo para a greve dos motoristas.

Na cidade de Beja, José Ramos, responsável pelos dois postos da Galp, afirmou à Lusa que a tarde de quinta-feira “foi tremenda”. “Foi muito serviço, com filas num e noutro posto de abastecimento”, mas, hoje de manhã, a situação estava mais calma, com a empresa a aguardar a chegada de um camião de abastecimento, pelo que “não vai faltar combustível” nos próximos dias.

Em Évora, segundo uma ronda feita pela agência Lusa, pelo menos dois postos de abastecimento estavam sem qualquer combustível e um outro só tinha gasolina, estando, na altura, os responsáveis à espera que fosse reposto o “stock”. Nos postos de abastecimento da cidade ainda com combustíveis, esta manhã, verificavam-se longas filas de automobilistas.

No litoral alentejano, em Santiago do Cacém, a “corrida” faz-se sentir desde o meio desta semana, com longas filas para abastecer as viaturas “como precaução” para a greve dos motoristas prevista para segunda-feira, 12.

Em Sines, no posto da Repsol, apesar das longas filas que se formam há dias, “ainda há gasóleo e gasolina para as próximas horas”. “Desde quarta-feira que temos tido muita afluência e houve clientes que, por precaução, decidiram abastecer o tanque das suas viaturas. Hoje, esperamos outro camião para abastecer”, adiantou Vanessa Cruz, gerente do posto de combustível.

Em Portalegre, os responsáveis de postos de abastecimento de combustível indicaram que tem existido uma afluência acima da média, mas longe das filas da primeira greve nacional dos motoristas de matérias perigosas, em abril. “Tem havido afluência, embora as pessoas tenham começado a abastecer com mais antecedência. Nota-se que não tem sido igual à outra greve, porque o aviso de greve já dura há muito tempo”, disse Bruno Trigueiro, responsável pelo único posto no centro de Portalegre.

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