Texto Aníbal Fernandes
O Movimento Aljustrel Pelo Ambiente (m-APA), num comunicado publicado na sua página da Internet, afirma que uma das conclusões do estudo efetuado pela Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo “considera ser necessário a aplicação de medidas que conduzam a uma ‘minimização do impacto ambiental e na população’ devido ao risco de ‘situações de perigo para a saúde da população’”.
O texto do m-APA refere ainda que a ARS recomenda um “adequado acompanhamento da monotorização do funcionamento da indústria mineira e das medidas propostas de minimização do impacto ambiental e na população”, tal como foi escrito na última edição do “Diário do Alentejo”.
Os ambientalistas aljustrelenses reclamam também “uma análise à perigosidade das poeiras”, na linha com aquilo que tinha sido defendido, em outubro de 2018, pelo presidente da ARS Alentejo em entrevista ao “Diário do Alentejo”, em que disse que, relativamente à problemática do pó preto, “em articulação com as entidades competentes pela qualidade do ar e pelo licenciamento e fiscalização da atividade mineira, considerámos ser necessário apurar a sua composição e estabelecer medidas para mitigar os seus efeitos”.
O m-APA termina o comunicado afirmando que “as conclusões do estudo podem ser enquadradas em duas categorias: (…) não conseguiu encontrar alterações significativas nos indicadores que analisou nos anos entre 1991 e 2016”, mas “não conclui que as poeiras não têm ou poderão vir a ter impacto na saúde humana. Pelo contrário. O estudo reconhece também que existe o risco de situações de perigo para a saúde da população".