Diário do Alentejo

Saúde marca convenção do PS em Portalegre

30 de junho 2019 - 01:00

O secretário-geral do PS, António Costa, criticou os cortes aplicados pelo anterior Governo PSD/CDS-PP no Serviço Nacional de Saúde (SNS), destacando que o atual executivo investiu no setor, que é “prioritário”, e criou emprego. “Na legislatura anterior foram cortadas cerca 1.300 milhões de euros ao financiamento do SNS, não só já repusemos esse corte como já aumentamos para 1.600 milhões de euros o aumento da despesa em saúde”, recordou.

 

António Costa falava por videoconferência a partir da sede do partido em Lisboa, diretamente para militantes e simpatizantes do PS em Portalegre, no decorrer da terceira de quatro convenções temáticas que os socialistas estão a promover para a construção do programa eleitoral para as legislativas.

 

No decorrer da terceira convenção temática, tendo como palco a Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Portalegre e perante um auditório totalmente preenchido, o líder socialista recordou ainda que o investimento que foi feito pelo atual Governo no SNS permitiu aumentar o número de profissionais nesta área, nomeadamente “mais 11 mil” profissionais.

 

“Bem sei que todos os dias ouvimos que há carências de pessoal neste e naquele hospital, e não podemos ignorar essa realidade, é verdade. Agora, há uma outra verdade que é preciso dizer, é que se tivéssemos prosseguido a política do anterior Governo faltariam ainda mais médicos, ainda mais enfermeiros, ainda mais técnicos de diagnóstico, ainda mais profissionais de saúde em todos os hospitais”, disse.

 

Com um discurso baseado no setor da saúde, natalidade, precariedade, licença parental, habitação, sustentabilidade da segurança social, entre outros temas, António Costa não deixou de lançar algumas críticas ao anterior Governo.

 

Sobre os temas relacionados com a segurança social e a saúde, António Costa contou no decorrer da sua intervenção com o apoio dos ministros destas duas pastas que aproveitaram a ocasião para fazer um balanço daquilo que foi feito nestes setores, lançando ainda algumas bases para o futuro.

 

A criação de emprego também marcou presença no discurso do secretário-geral do PS, que recordou ao auditório que foram criados “350 mil novos empregos” ao longo dos últimos quatro anos. “O dado talvez mais importante é que 89 por cento destes novos empregos são empregos sem termo, contratos sem ser a prazo, contratos definitivos, contratos que dão segurança no emprego”, disse.

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