A produção nacional de azeite deverá registar uma quebra de até 50 por cento, face à campanha anterior, devido à seca e ao facto de se estar a realizar em contrassafra, apontou a secretária-geral da Casa do Azeite, Mariana Matos, à “Lusa”.
O olival tradicional, de sequeiro, é o mais afetado pela seca, destacando-se as regiões de Trás-os- Montes e Beiras, onde predomina este tipo.
No que diz respeito à região do Alentejo, com olivais em sebe, de regadio, verificou-se “alguma quebra” devido às elevadas temperaturas “na altura da floração e da contrassafra”.
Ainda assim, a descida será inferior à registada nos olivais de sequeiro.