A Associação Empresarial do Baixo Alentejo e Litoral (AEBAL) manifestou o seu apoio às medidas propostas ao Governo pela Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (CIMBAL) para mitigar os efeitos da seca.
Como o ‘Diário do Alentejo’ (DA) já tinha noticiado as medidas foram decididas e propostas após uma reunião do concelho intermunicipal da CIMBAL que juntou 13 dos 14 concelhos do distrito de Beja.
Da mesma resultou um conjunto de medidas “urgentes” como a concessão de ajudas a fundo perdido à pecuária para abeberamento de animais, autorização para pastoreio de pousios e culturas anuais. E outras a “médio prazo”, como por exemplo a criação de “condições para implementar” seguros agrícolas que “considerem também a seca” e a reativação da eletricidade verde, “definindo uma taxa de apoio que compense efetivamente os agricultores pelos aumentos do custo da energia”.
Também, publicado recentemente pelo ‘DA’, o presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Eduardo Oliveira e Sousa, já criticou o Governo por tomar medidas “sempre em cima do joelho” e, por isso, nunca serem “suficiente”.
Várias entidades e singulares têm demonstrado a sua preocupação face aos níveis extremos de seca que se fazem sentir a nível nacional, mas sobretudo na região alentejana. De entre eles, o ‘DA’ deu voz á Federação dos Bombeiros do Distrito de Beja, á Federação das Associações de Agricultores do Baixo-Alentejo (FAABA), á Associação de Regantes e Beneficiários de Campilhas e São Domingos (ARBCAS), á Associação de Agricultores de Campo Grande, á Associação de Beneficiários do Roxo (ABRoxo), á Associação de Agricultores do Litoral Alentejano (AALA), á Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (CIMBAL) e até ao investigador Francisco Cordovil.