Diário do Alentejo

SOLIM exige "suspensão imediata" para agentes da PSP e da GNR

09 de fevereiro 2022 - 10:15

A delegação de Beja da Associação Solidariedade Imigrante (SOLIM), que defende os direitos dos imigrantes, exige a “suspensão imediata de funções” dos agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP) e militares da Guarda Nacional República (GNR) acusados de crimes contra imigrantes.

 

A associação justifica esta reivindicação com aquilo que considera ser uma “sucessão de graves violações dos direitos humanos perpetrados contra imigrantes por elementos das forças policiais”. Estando um “perigo de reincidência comprovado” e que comprovam “uma mentalidade racista e xenófoba inaceitável entre quem tem responsabilidade de velar pela segurança de todos os cidadãos, sem discriminações”, sustenta.

 

A exigência da SOLIM para a suspensão imediata de funções de elementos policiais acusados é dirigida ao Governo, através do Ministério da Administração Interna e da Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI).

 

Esta associação para a defesa dos direitos dos imigrantes manifesta ainda a  “preocupação e indignação” com as “graves violações dos direitos humanos que se sucedem no Alentejo e que têm como alvo as comunidades imigrantes”, sendo elas  “vítimas de tráfico humano, da exploração laboral e de condições de habitação degradantes”, os imigrantes “tornaram-se um alvo fácil de violência policial”, sublinha.

 

Como já noticiado anteriormente pelo ‘Diário do Alentejo’, a  SOLIM lembra também os casos de sequestro e agressão de imigrantes no concelho de Odemira por militares da GNR, de alegadas agressões de agentes da PSP, na noite da passagem de ano, em Beja, e do agente da Polícia de Beja acusado de torturar um cidadão ucraniano.

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