Diário do Alentejo

Jorge Seguro Sanches: "Mais de 1.100 visitas a lares"

22 de março 2021 - 18:00

O secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional, Jorge Seguro Sanches, destacou que foram efetuadas “mais de 1.100 visitas” a lares do Alentejo por diversas entidades públicas, desde o início da pandemia da covid-19.

 

O governante, que é o coordenador regional das medidas de combate à covid-19 no Alentejo, desde o dia 06 de abril de 2020, indicou que foram efetuadas “mais de 1.100 visitas” a “cerca de 317 lares” de idosos na região, por elementos da Proteção Civil, da Segurança Social e da Saúde.

 

Jorge Seguro Sanches, que falava no parlamento no decorrer de uma reunião da Comissão Eventual para o acompanhamento da aplicação das medidas de resposta à pandemia e do processo de recuperação económica e social, destacou ainda o papel das Forças Armadas junto dos lares, ao longo dos últimos tempos.

 

“Isso [papel das Forças Armadas] teve um efeito positivo, porque hoje as desconformidades que encontrávamos no início do processo são muito mais reduzidas e este trabalho de articulação entre elas, acho que é um trabalho que eu acho que é importante”, sublinhou.

 

Questionado por uma das deputadas da Comissão Eventual sobre o período em que Beja esteve sem a presença de um médico de Saúde Pública – por não haver um destes profissionais na Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) -, Jorge Seguro Sanches garantiu que essa questão “está bem resolvida” e que a função é agora ocupada pelo clínico Mário Jorge Santos, “que é um dos mais qualificados” nesta área no Alentejo.

 

“Apesar disso [falta de médico de saúde pública], não houve atrasos naquilo que tem a ver com os inquéritos epidemiológicos naquela região”, disse.

 

O responsável destacou ainda que a falta de recursos humanos foi suprida e que, “só no Alentejo”, no último ano e num contexto de pandemia, foram contratados “mais de 600 profissionais” para o Serviço Nacional de Saúde (SNS). “Quando eu disse, na primeira intervenção, que uma das grandes dificuldades que temos no Alentejo é a questão dos recursos humanos, eu penso que é de sublinhar pela Assembleia da República o papel importantíssimo que foi, neste período, ter-se reforçado em mais de 600 profissionais” o SNS.

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