Diário do Alentejo

Covid-19: Duas instituições de Beja com 40 casos ativos

21 de janeiro 2021 - 11:45

Duas instituições de Beja concentram quase 40 casos ativos do total de infetados com covid-19 no concelho, disse o presidente da Câmara, preocupado “sobretudo” com a disseminação do vírus “na comunidade”.

 

Na aldeia rural de Salvada, “todos os 11 utentes” do lar da Fundação Joaquim Honório Raposo estão infetados com covid-19, além de oito funcionários, totalizando 19 casos ativos Na mesma instituição já se registou, também, um óbito de uma utente, que Paulo Arsénio precisou ter tido conhecimento “de forma oficiosa”.

 

Já no Centro de Paralisia Cerebral de Beja encontram-se também com teste positivo ao novo coronavírus 10 dos 21 utentes do lar da instituição, além de oito funcionários, cinco dos quais permanecem nas instalações a prestar cuidados aos utentes infetados.

 

O centro, que contabiliza um total 18 casos de infeção, é “apoiado pela Segurança Social”, serve toda a região do Baixo Alentejo, mas a Câmara de Beja, “por ser a mais próxima”, tem prestado “o apoio possível”, nomeadamente através da cedência de equipamentos de proteção individual e “suportando o alojamento das quatro pessoas da brigada de intervenção rápida” que se encontram a dar apoio à instituição.

 

Os dois surtos totalizam, desta forma, 37 testes positivos ao vírus SARS-CoV-2, além de 15 outros confirmados na corporação de Bombeiros Voluntários de Beja, concelho que tem hoje um total de 582 casos ativos de covid-19.

 

São mais 55 casos ativos do que na segunda-feira, de acordo com a informação prestada pelo município nos seus canais de informação oficiais. “Temos tido um crescimento enorme. O mais problemático é que, na primeira vaga, quando tivemos casos graves nos lares da Mansão de São José e do Centro Paroquial e Social do Salvador, eram muitos casos, mas tínhamos a perfeita noção de onde estavam os focos. Agora não”, lamentou o autarca.

 

Segundo Paulo Arsénio, a própria Unidade de Saúde Local do Baixo Alentejo (USLBA) “reconhece que está a ter dificuldades enormes” para identificar e controlar as cadeias de contágio.

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