Diário do Alentejo

Marcelo lamenta morte de agente da PSP em Évora

13 de dezembro 2020 - 18:30

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou hoje a morte do agente do Comando Distrital da PSP de Évora, vítima de atropelamento após uma intervenção policial, tendo já expressado as condolências à viúva.

 

"Foi com profunda consternação que o Presidente da República tomou conhecimento da morte do agente principal António José Pinto Doce, vítima de um brutal atropelamento em cumprimento da sua missão no Rossio de São Brás, em Évora", refere uma nota da presidência, publicado no 'site'.

 

"Mais um exemplo nacional de alguém que, mesmo não estando em serviço, deu a vida pelo próximo e a quem Portugal deve sentida homenagem", refere Marcelo Rebelo de Sousa, que "já falou pessoalmente com a viúva do agente, dirigindo as mais sentidas condolências também aos seus filhos, familiares e amigos, assim como à Polícia de Segurança Pública, cujo diretor nacional recebeu esta tarde em Belém e, em particular, ao Comando Distrital de Évora, onde diariamente António José cumpria a sua missão".

 

Também hoje, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, manifestou em nome do Governo o seu "profundo pesar" pela morte do agente.

 

Recorde-se que o agente da PSP morreu depois de ter sido atropelado por uma viatura conduzida por um suspeito de violência doméstica, que fugiu e, entretanto, já foi detido.

 

A GNR manifestou igualmente  pesar pela morte do agente da PSP. “A GNR manifesta o seu pesar pela perda” do agente, “vítima de atropelamento" e endereça "as mais sentidas condolências" aos "seus pares, familiares e amigos", pode ler-se numa publicação desta força de segurança na sua página na rede social Facebook.

 

Também o Comando Distrital de Évora da GNR, numa publicação na mesma rede social, se associou ao luto pelo agente da PSP. “Um agente da PSP de Évora morreu esta madrugada, depois de ter sido atropelado quando prestava auxílio a uma mulher, vítima de agressão na via pública”, lembrou o comando distrital da Guarda, realçando que o suspeito acabou por ser intercetado, mais tarde, por militares da própria GNR.

 

O polícia que morreu “era camarada de outra farda, mas nestas situações não há fardas”, frisou GNR de Évora, acrescentando: “Somos só um, porque estamos todos juntos. No luto, como na homenagem”.

 

O agente não estava de serviço, no sábado à noite, mas abordou uma situação de violência doméstica que presenciou na rua, que alegadamente envolveu o guarda prisional e a respetiva companheira, e acabou por ser atropelado pelo suposto agressor, sendo transportado para o HESE “em estado muito grave”.

 

O alegado autor do atropelamento mortal é um guarda prisional, de 52 anos, e foi intercetado às 03:50 pela GNR, na freguesia de Ranholas, no concelho de Sintra (Lisboa), junto ao estabelecimento prisional local. Será presente a tribunal segunda-feira, dia 14, para primeiro interrogatório judicial.

 

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