Uma equipa de 26 militares da Marinha está a apoiar a Administração Regional de Saúde do Alentejo na realização de rastreios epidemiológicos à covid-19 na região e já acompanhou 147 inquéritos.
Trata-se de uma das 19 equipas, compostas por um total de 265 militares da Marinha, do Exército e da Força Aérea, que estão a colaborar com as autoridades de saúde pública na realização de rastreios epidemiológicos em todo o país, sendo que, atualmente, estão a operar 12, com 209 militares, explica o gabinete do secretário de Estado da Defesa Nacional
No comunicado sobre a contribuição da Defesa Nacional para a resposta à pandemia de covid-19 no Alentejo, o gabinete indica que as Forças Armadas, no apoio de retaguarda a pessoas infetadas com o vírus que provoca a doença covid-19, mantêm disponíveis 260 camas no distrito de Portalegre, 334 camas e duas tendas no distrito de Évora, 285 camas e uma tenda no distrito de Beja e 50 camas e duas tendas no distrito de Setúbal.
A Base Aérea n.º 11, em Beja, que já acolheu 54 idosas de um lar da cidade afetado por um surto, mantém 76 camas disponíveis para acolhimento temporário de infetados sem necessidade de internamento hospitalar. O Exército, através do Centro de Saúde Militar de Évora, está a apoiar o Hospital do Espírito Santo, situado na cidade, com a disponibilização de várias valências, como consultórios e salas de espera.
As Forças Armadas também estão a realizar ações de sensibilização sobre higienização em estruturas residenciais para idosos na região, tendo já feito 220 presenciais, nomeadamente 75 no distrito de Portalegre, 73 no distrito de Évora, 54 no distrito de Beja e 18 no litoral alentejano.
Em resposta a solicitações de várias entidades e de diferentes áreas governativas, as Forças Armadas também já efetuaram ações de sensibilização em 42 estabelecimentos de ensino e em cinco prisionais do Alentejo e no Porto de Sines.