O centro histórico da cidade de Serpa veste-se a rigor a partir de hoje, sexta-feira, para a recriação da época da Inquisição, com teatralizações e rábulas, música e dança, bombos e pifaradas, artes de fogo, tasquinhas com manjares e muita animação, no âmbito da 12.ª edição da feira histórica. Até domingo, dia 25, os visitantes poderão usufruir das tasquinhas com manjares tradicionais, tendas de comércio e artesanato, adianta a câmara municipal, a entidade promotora. Todos os dias, das 18:00 à 01:00 horas, haverá animação itinerante, saltimbancos, jogos e música pelas ruas do burgo e também jogos e brincadeiras para os petizes, no castelo. “Com mais artesãos inscritos, maior número de tendas de comércio confirmadas e mais figurantes envolvidos”, a autarquia espera que esta edição da feira leve a Serpa “milhares de visitantes”.
Subordinada ao tema “Serpa e a Inquisição”, a 12.ª edição da feira arrancará às 18:00 de hoje com a leitura do acórdão “do Santo Ofício que autoriza” a feira, a que se seguirá, no espaço Nora, uma conversa com Silvestre Lacerda, diretor-geral da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, sobre “Os arquivos da Inquisição de Évora na Torre do Tombo: Preservação e disponibilização on line”.
Amanhã, sábado, destaque para a conversa, também no espaço Nora, com João Cosme, docente da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, subordinada ao tema “A Atuação Inquisitorial em Serpa (1640--1715)” (18:15 horas).
“A família do Abade Correia da Serra e os judeus de Serpa” é o tema da conversa que terá lugar no domingo, 25, igualmente no espaço Nora, às 18:15 horas, a cargo de António Maria de Assis, investigador do Laboratório de Estudos Judaicos (Iscsp – Universidade de Lisboa).
As três conversas serão seguidas de cortejos, teatralizações, música e folguedos, bombos e pifaradas, contadores de histórias, animação itinerante e artes de fogo.