Diário do Alentejo

8.ª Gala do Voleibol da AVAL, segunda maior associação do País, homenageou os seus campeões

07 de dezembro 2024 - 08:00
Um notável crescimento
Foto | Firmino PaixãoFoto | Firmino Paixão

A Associação de Voleibol do Alentejo e Algarve (AVAL), já a segunda maior associação nacional da modalidade, homenageou os campeões da última época desportiva. Uma cerimónia que reuniu a grande família do voleibol no Sul do País, no Cineteatro Municipal de Castro Verde.

 

Texto Firmino Paixão

 

A 8.ª Gala do Voleibol da AVAL celebrou as conquistas dos seus agentes desportivos: atletas, clubes, treinadores, árbitros e dirigentes, mas também mostrou o seu reconhecimento pelas autarquias amigas da modalidade. Uma associação que sabe reconhecer aqueles que ao longo dos seus 13 anos de existência a impulsionaram na projeção do que hoje é: a segunda maior associação de voleibol do País e com a tutela de duas importantes regiões, o Alentejo e o Algarve.

A cerimónia contou com a presença do delegado regional do Algarve do Instituto Português do Desporto e Juventude, Custódio Moreno, também em representação do seu homólogo do Alentejo, Miguel Rasquinho, de autarcas de diferentes concelhos, antigos e atuais dirigentes da associação, nomeadamente, o ainda vice-presidente da AVAL, Paulo Pinho.

Paulo Pinho, o iniciador, o percursor, aquele que fez o “trabalho de sapa” para que a AVAL hoje seja o que é, e que deixou os alicerces para que os seus continuadores – António Espírito Santo, Cristina Teixeira e, sobretudo, Ruben Lança, Fernanda Duarte e Telma Banza – pudessem levar a cabo aquele “trabalho de formiguinha” que permitiu que o voleibol se expandisse pela região. Paulo Pinho confessou: “Um misto de emoções que assolam o meu espírito e a minha alma. É com muito prazer que estou aqui hoje, uma vez mais, em contacto com a Associação de Voleibol do Alentejo e Algarve, através do voleibol, mas, sobretudo, porque considero, sempre considerei, e passei um pouco essa imagem de que a associação somos todos nós, e hoje é um dia muito importante de reconhecimento do mérito”.

Um exemplo, uma festa bonita e uma distinção objetiva, que homenageou os melhores, os campeões, aqueles que venceram. Uma festa que não esqueceu a importância daqueles que, não tendo vencido, honraram os seus emblemas, as suas regiões e dignificaram a modalidade. “Um momento especial em que celebramos não apenas os resultados, mas também o espírito, a dedicação e o trabalho incansável que fazem do voleibol muito mais do que um desporto, fazem dele uma verdadeira família”, considerou a presidente da associação na abertura do evento. Cristina Teixeira salientou ainda o trabalho desenvolvido ao longo dos últimos 13 anos, destacando “um assinalável crescimento que só foi possível com um enorme trabalho de equipa, com uma enorme responsabilidade e união”. A dirigente afirmou ainda: “Esta gala é dedicada a cada atleta, dirigente, árbitro e voluntário que, dia após dia, contribuíram para o sucesso e para o crescimento do voleibol na nossa região. É graças a cada um de vós que conseguimos transformar desafios em conquistas, sonhos em realidades”.

Cristina Teixeira agradeceu também a todos os municípios e juntas de freguesia por todo o investimento que realizaram em prol do voleibol, mas também mostrou reconhecimento pelo apoio concedido pela Federação Portuguesa de Voleibol e às diferente entidades e parceiros que colaboram com a realização das inúmeras atividades desenvolvidas, não esquecendo os colaboradores diretos e efetivos da associação. A dirigente pediu ainda que esta oitava gala fosse “um momento de celebração, mas também de inspiração para todos nós, no sentido de continuarmos a trabalhar juntos, para levarmos o voleibol ainda mais longe”.

O vice-presidente do município de Castro Verde, David Marques, usando da palavra, admitiu: “Uma satisfação muito especial e particular para nós, por continuarmos a assistir a estas galas da AVAL. Fazemos parte desta história há muito tempo, estão hoje aqui muitas pessoas que fazem parte desse percurso histórico, e Castro Verde teve oportunidade de fazer parte e, em boa hora essas decisões foram tomadas por anteriores responsáveis”. Fez notar a existência de “um fenómeno tão fascinante como o crescimento e a afirmação do voleibol”. “É muito importante para nós e para este território. O desporto e a cultura fazem parte da nossa identidade e são uma forma de nós afirmarmos o nosso futuro e a nossa sustentabilidade, enquanto território”. O autarca prosseguiu, lembrando: “A qualidade de vida no nosso território mede-se nestas coisas, muitas outras são importantes, mas estas são essenciais no dia a dia, tal como existirem condições para a prática desportiva, haver condições para atrair crianças e jovens para dentro de um pavilhão, para manter esta bola no ar, em conjunto e num exercício coletivo. É isso é que faz um território dinâmico e com futuro”. “É obrigação de uma autarquia como a Câmara Municipal de Castro Verde, e de todas as outras, nomeadamente, as que aqui estão representadas, estarmos ao lado desse processo, estarmos ao lado desse caminho e fazermos tudo para que essa bola continue no ar e faça felizes e ativos cada vez mais jovens e menos jovens, fazendo da promoção do desporto uma parte essencial daquilo que é a promoção da qualidade de vida. Sentimos muito orgulho de fazer este caminho e de estarmos ao vosso lado”, assegurou o vice-presidente e responsável pelo pelouro do Desporto e Cultura no município de Castro Verde.

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